måndag, maj 9

Alguns cliques do outono

Em algumas postagens antigas eu fiz uma contagem regressiva para a chegada do outono e, hoje, gostaria de mostrar alguns cliques que fiz desta estação linda aqui na minha cidade. Já peço desculpas de antemão pela baixa qualidade de algumas das fotos. Estou apanhando muito da minha câmera no aspecto nitidez, pois além de não usar tripé ainda, estou explorando a lente do kit, que não está me parecendo a melhor para fotografar paisagens.

No mais, deixo aqui as ruas de Curitiba no outono.















måndag, april 4

Parque Tingui, o meu lugar preferido na cidade (depois da minha casa)

Que Curitiba é cheia de parques lindos todo mundo já sabe, mas você conhece o Parque Tingui? Localizado no bairro Pilarzinho, o local abriga o famoso e belo Memorial Ucraniano, construído em 1995 em homenagem aos imigrantes ucranianos que se estabeleceram na cidade a partir de 1891.


O memorial em si consiste em construções de madeira feitas no estilo Bizantino. Dentro do memorial, você encontra lindas coleções de pêssankas, ovos coloridos decorados à mão por imigrantes e descendentes. O memorial é uma pequena fração do Parque Tingui, o qual é composto de diversas trilhas principais e secundárias, estas mais voltadas àqueles que não têm medo de se embrenhar no mato. Com uma extensão de 427.492 m2o local mais parece um cenário de contos de fadas!





Fomos até lá munidos de câmera e lentes a fim de caçar cogumelos, haja vista estarmos no outono, época conhecida como “primavera dos fungos”. Isso porque é nessa época do ano que diversas espécies emergem da terra para embelezar a paisagem com suas lindas cores! E que diversidade! Nunca havia encontrado tanta funga na minha vida! Mal dávamos dois passos e já nos deparávamos com uma espécie totalmente distinta, a maioria super chamativa.









Na minha primeira ida ao parque, tive o prazer de desfrutar da presença de uma Borboleta 88, espécie rara e em risco de extinção. Infelizmente, não consegui tirar uma foto decente capaz de capturar toda a beleza desse inseto, mas fiz um pequeno registro. Vimos diversos insetos e aracnídeos bonitos. Embora eu sofra de aracnofobia, confesso estar mudando um pouco minha visão sobre esses animais após ter encontrado aranhas tão bonitas xD No momento ainda não tenho nenhum registro delas, mas assim que puder fazer fotos macro, pretendo ir até lá para fotografá-las.

De acordo com o site oficial de Curitiba, entre as espécies que constituem a flora e a fauna do parque são:

Fauna: Pato silvestre, morcego, gambá, tatu, cisqueiro, pavó, quero-quero, frango-d’água, jaçanã, marreca ananaí, socó-dorminhoco, joão-de-barro, sabiá-laranjeira, bem-te-vi, parelheira, cobra-d’água, boipeva, jararaca, teiú, cágado-cabeça-de-cobra

Flora: Branquilho, veludo, maria-mole, cambuí-do-brejo, embira-branca, baga-de-pombo, tarumã, aroeira, congonha, corticeira-do-brejo, bromélia, cambuí-manchado, miguel-pintado, mamica-de-porca, araucária, canela, pessegueiro-bravo, bugreiro, carvalho, cafezeiro-bravo, erva-mate, imbuia, sassafrás, camboatá, pinheiro-bravo, caúna, guaçatunga, bracatinga.



Mas tem bem mais!

A única coisa de que o Parque Tingui carece (a meu ver) é de um restaurante ou bar tão bom quanto aquele que tem no Parque Tanguá, que, até eu conhecer o Tingui, era o meu parque favorito. Nunca vou esquecer do quentão maravilhoso que provei em uma de minhas visitas. Para mim, o Tingui já é nota 1000, mas se tivesse um lugar que servisse quentão, nooossssa!

Por fim, se você ama micologia, minha dica é que visite os bosques do Parque Tingui, mas saia das rotas principais e ande pelas trilhas fechadas, caso contrário, você não encontrará muita coisa. Ah! Não esqueça de levar repelente, roupas de manga comprida e uma bota ou galocha, afinal, o local é cheio de insetos, além de existirem pelo menos três espécies de cobras que habitam o local (por sorte nunca encontrei nenhuma e.e).

Como chegar?

O Parque Tingui é uma das paradas do ônibus da linha de turismo de Curitiba. Embora a passagem dele seja cara, ela está com preço promocional nas próximas semanas em virtude do aniversário de Curitiba, então aproveite!

måndag, mars 7

Você conhece a Windland Store?

Recentemente, conheci uma loja que vende diversos produtos capazes de fazer qualquer apaixonado pelo estilo cottagecore ficar eufórico. São broches com bordados de cervos, porta-moedas de cogumelos silvestres, chapéus de época, marcadores de página antigos e brinquedos ecológicos feitos de madeira! Tudo muito lindo e a um preço super justo! E o melhor: tudo isso bem pertinho da gente! Trata-se da loja @windlandstore.






O nome Windland remete ao universo mágico que a artesã responsável pela loja criou em sua casa. Ela transformou a moradia em um cenário digno de contos de fadas! Nas palavras da artesã: “eu faço tudo à mão, compro com pequenos empreendedores locais, reciclo materiais (upcycling) e embalo tudinho com carinho e visando causar o menor dano possível à natureza". Ainda, a loja não faz uso de nenhum tipo de plástico, optando por matérias-primas de papel ou tecido!

O primeiro produto que comprei com eles foi o chapéu Little Women. A embalagem veio com um perfume delicioso. Senti que estava recebendo algo enviado do vale dos elfos 😊 Certamente foi a primeira compra de muitas!

Você pode adquirir os produtos da loja diretamente pelo perfil do Instagram ou pelo site https://www.elo7.com.br/wstore.


söndag, mars 6

Fairytale core

Nas últimas férias, aproveitei para dar asas à imaginação! Tirei do papel algumas ideias de fotografia que há muito vinha planejando. É claro que isso não teria sido possível sem a ajuda do meu namorado e do meu tio. Ambos têm me ajudado muito, acompanhando-me em passeios no meio do mato, batendo algumas fotos e segurando meu equipamento quando me distraio com alguma coisa pelo caminho e.e

Hoje trago algumas fotografias de uma sessão que fiz pouco antes de voltar da minha cidade. Os cliques ficaram a cargo do meu tio, que, após minhas orientações sobre enquadramento, ângulo e luminosidade adequados, fez um excelente trabalho!




O meu estilo de fotografia envolve a construção de cenários que de alguma forma remetam a contos de fadas. Gosto de planejar minhas fotos para que pareçam registros de momentos dos contos dos Irmãos Grimm, como se contassem uma estória. Tento transmitir isso tanto por meio da vestimenta quanto do local em que faço as fotos. Na sessão em questão, os contos de fada aparecem na trança estilo Rapunzel, no cesto de maças a lá Branca de Neve, no vestido de camponesa e no bosque cheio de árvores ao pôr do sol 😊

O vestido das fotos é uma peça artesanal feita pela loja Lovely Lady! Trata-se de um vestido de linho super confortável e “camponesco”. No geral, eu sou um tanto minimalista quando o assunto é vestimenta, o que reflete no vestido que escolhi para a sessão. Queria um vestido liso e de cor neutra para contrastar com os tons verde-escuro e marrom do cenário, assim como para passar um ar de inocência típico dos contos de fada.

Há que se ressaltar que as fotos foram feitas naquele período do dia chamado pelos fotógrafos de golden hour. Embora eu ainda não consiga controlar questões de luminosidade direito, eu gostei bastante dos tons dourados no meu cabelo e nos meus olhos, que ficaram um tanto vampirescos na segunda foto 😊

lördag, mars 5

Coincidências fofas

Após postar algumas fotos de uma sessão que fiz ainda em minha cidade, fui surpreendida ao receber de uma amiga um retrato feito com base em uma das fotos. Ela fez o desenho em pouquíssimo tempo e me enviou, dizendo que fez para me lembrar de que “eu também sou arte”. Foi um tanto curioso receber o desenho e ouvir isso dela após uma série de reflexões sobre eu precisar retomar minha veia artística. Inclusive, não me lembro de ter conversado com ela sobre isso. Eu simplesmente adoro essas coincidências loucas da vida xD Tomarei isso como um motivador 😊

A seguir, a fotografia e o retrato que ela fez. Olha que fofo! 💓


.RAW

Desde que comecei a trilhar certos caminhos dentro da universidade, deixei de lado muitas coisas pelas quais tinha interesse, principalmente aquelas relacionadas a uma certa veia artística minha. Os motivos para me afastar de alguns interesses eram os mais variados: perda de tempo, isso não vai render nada, não dá para conciliar no momento etc. Mas por bem ou por mal, muitas vezes não conseguimos fugir de nossa essência. Após um período bem tumultuado na minha vida, finalmente comecei a me voltar para coisas que eu queria fazer, não para ganhar dinheiro, mas por simples prazer.

Uma delas é a fotografia. Flerto com ela desde muito cedo, mais precisamente na época de juventude, na qual comecei a usar internet e, consequentemente, a ter contato com esse universo. Na época, eu me limitava a admirar as belas imagens tiradas aparentemente com super equipamentos por pessoas que sabiam editar de forma não amadora. Eu sonhava em ter fotos como aquelas, mas poxa, eu sequer tinha um celular que tirasse fotos! Hoje as coisas mudaram. Eu tenho um equipamento melhor e estou oficialmente iniciando meus estudos em fotografia. E olha, o que posso dizer é que estou me encontrando muito nela.

Desconsiderando todo o desconhecimento técnico, eu sempre percebi que tinha olhar fotográfico. Claro que as únicas pessoas que realmente têm capacidade de afirmar isso são os fotógrafos xD Mas eu sempre percebi – ainda que com meu olhar de leiga – que eu conseguia compor boas fotos sobretudo quando comparava as minhas com as de pessoas próximas. Eu conseguia explorar o cenário de modo a compor uma imagem de diferentes formas, como quando eu tentava descobrir ângulos para modificar a paisagem, dando enfoque a determinado objeto em detrimento de outro.

Explorar a câmera a fim de estudar a questão técnica tem sido muito interessante, e embora eu esteja em uma fase complicada mentalmente, percebo o quão bem esse interesse me faz. Para mim, o estudo da fotografia é leve, solto, construtivo. Era algo de que eu realmente precisava, pois eu preciso criar algo, expressar algo.

No final do curso que estou fazendo eu já terei um portfólio e, na verdade, essa foi a verdadeira razão pela qual fiz um perfil no Instagram. Contudo, eu ainda não sei se usarei o meu perfil, se criarei outro mais direcionado ou criarei um perfil em outra plataforma. É importante separar o pessoal do  profissional. Nesse caso, manterei meu perfil pessoal para registrar meu percurso de aprendizado.

Eu nunca fui de postar muita foto em redes sociais, mas isso é totalmente incompatível com o caminho que estou trilhando. Afinal, para ter reconhecimento e clientes, é preciso mostrar o nosso trabalho para o mundo. Minha meta é trabalhar com fotografia natural e fotoarte, a última também relacionada à natureza. Penso em unir minha área de estudo com a questão mais artística da fotografia, até para criar um equilíbrio.

No mais, posso dizer que estou ansiosa (de uma forma positiva) para compartilhar meu percurso na fotografia 😊

fredag, januari 28

Faltam 51 dias para o outono

Frente fria!!! Hoooray! Depois da terrível onda de calor que trouxe temperaturas completamente fora do normal para a região, somos presenteados com friozinho e neblina! Sabem aqueles dias bem brancos em que você mal consegue ver o horizonte? Pois então! E para melhorar ainda mais o clima, amanhã meu namorado viaja para ficar comigo por um tempo! Embora as aulas presenciais tenham sido adiadas, ele resolveu voltar para Curitiba. Eu a princípio ficarei até meados de fevereiro por aqui no interior catarinense, pois só venho visitar uma vez por ano. Nosso plano para os próximos dias é caminhar juntos em bosques para procurar cogumelos e animais! ^^

Como sempre, embrenhando-me entre as flores~

Também estou aproveitando o friozinho maravilhoso para sair coletar flores para fazer minhas guirlandas, além de estar super empolgada para fotografar corujas que fizeram ninho aqui perto!!! Mas não se preocupem: não chegarei tão perto para não assustar os bichinhos :D Além disso, eu tenho senso de autopreservação.

No mais, nesta semana que passou eu participei (como ouvinte) do ciclo de palestras de um curso de verão de biotecnologia! Primeiro evento da área de que participo! Só posso dizer que a área que sempre me encantou conseguiu me surpreender ainda mais. Quanta pesquisa phoda sendo feita! As palestras foram super legais e informativas, proferidas por pessoas bem abertas a tirar duvidas e fazer network ^^ Se tudo der certo, no próximo semestre da faculdade pegarei a disciplina de engenharia enzimática! É muita novidade para um ano só, e ainda não contei sequer a metade! Fico por aqui, como sempre deixando o link para o que estou ouvindo.

🎧 Dead Can Dance ~ A Passage in Time

måndag, januari 17

Deux Ex: Human Revolution OST

Recentemente não tenho ouvido praticamente música alguma além da trilha sonora de Deus Ex: Human Revolution, um dos jogos que mais amo. Toda vez que abro o Spotify para ouvir músicas, fico na indecisão sobre o que ouvir. Procuro um artista, mudo para outro e, por fim, sempre acabo nas músicas ambientes do Deus Ex.

Lembro-me de ouvir por horas a música que toca em um nightclub do jogo – o The Hive (minha balada preferida hahahaha) – enquanto trabalhava presencialmente, antes de a pandemia chegar. Normalmente eu procurava uma versão one hour nonstop da música no YouTube e apreciava o som sem cansar.

O que posso dizer é que essa trilha sonora se encaixa perfeitamente no universo cyberpunk do jogo. Todas elas fazem eu me sentir dentro de um universo tecnológico cheio de biohackers e computadores. Minhas preferidas são a Detroit City Ambient, The Hive, The Mole, Singapore Ambient e Everybody Lies (que toca durante a boss fight da Yelena).

Caso mais alguém aprecie músicas desse estilo para trabalhar ou fazer qualquer outra atividade, fica a recomendação. São músicas curtas e ótimas para acalmar! Nunca é demais recomendar o jogo também: gameplay excelente, história maravilhosa, personagens interessantes, diversas maneiras de resolver as coisas, empresas de biotecnologia e outras coisas legais :)

onsdag, januari 12

Celeste 🍓

Nesta postagem eu gostaria de recomendar um joguinho de plataforma muito fofinho e terrivelmente difícil que me encantou do início até a parte em que me encontro empacada (porque zerá-lo vai ser punk...): trata-se de Celeste, um jogo plataforma com um belíssimo visual pixel art capaz de fazer com que muitos gamers voltem no tempo. Nele, você controla Madeline, uma menininha ruiva que decide escalar a montanha Celeste, tendo que enfrentar vários inimigos e obstáculos ao longo da jornada.

A narrativa aborda temas relacionados a transtornos mentais (depressão, ansiedade, problemas de autoestima...) tanto nos diálogos que Madeline tem com as pessoas que encontra pelo caminho quanto nos desafios que ela enfrenta a fim de prosseguir no cenário, fato que achei super interessante. Alguns trechos são tão difíceis que facilmente nos sentimos frustrados e desestimulados a continuar. Não foram poucas as vezes que me senti totalmente raivosa após conseguir fazer uma manobra mega complicada e morrer logo na sequência, tendo que voltar no ponto em que havia empacado. Quantas vezes você (quase) desistiu de algo por achar que não conseguiria fazer? E quantas vezes persistiu e obteve o que tanto queria? Pois é. O jogo consegue despertar esses sentimentos no jogador de forma majestosa.

A interface do jogo é bem clean, sem barra de vida ou indicação do número de itens coletados. Os controles também são bem minimalistas, mas não se engane: não é nada fácil dominá-los. Haja coordenação motora! O jogo apresenta mecânicas bem variadas ao longo das fases, e você precisa fazer a sequência certa de movimentos no tempo certo a fim de prosseguir.

A certa altura, além dos obstáculos do cenário, Madeline também precisa enfrentar outro inimigo: ela mesma. Uma versão gótica da protagonista passa a persegui-la pelo cenário, fazendo exatamente os mesmos movimentos feitos pelo jogador. Caso a versão de cabelo roxo toque Madeline, ela morre. O acréscimo desse elemento no gameplay foi muito bem pensado, sobretudo se considerarmos que, muitas vezes, nossa mente é nossa pior inimiga.

Além das fases gerais, o jogo também oferece algumas B-sides que podem ser acessadas por meio de uma fita cassete presente em alguns cantos do cenário. Você também pode coletar moranguinhos e berries, mas saiba que eles estão em locais beeeeem difíceis de acessar! No mais, Celeste é um jogo muito fofo que certamente merece uma chance! A seguir, deixo alguns prints que fiz enquanto jogava.



“There is always a lighthouse, there’s always a man, there’s always a city” — 10 anos de BioShock Infinite

Em BioShock Infinite, saímos da cidade submersa de Rapture e subimos aos céus até a cidade flutuante de Columbia. Há uma década estava sen...