måndag, januari 30

Scarling


Com mistura de tendências que vão do noise rock e rock psicodélico ao gothic rock, além de fortemente influenciados por The Cure, o Scarling foi um dos melhores “achados” que consegui até hoje ao longo da minha busca por bandas underground.

Fruto da dissolução de Jack Off Jill e formado pela mesma vocalista, o Scarling entrou na ativa em 2002 quando Jéssicka Addams resolveu dar continuidade a sua carreira musical depois do fim de sua antiga banda. Junto com Christian Hejnal, Beth Gordon, Derik Snell e Rickey Lime, lançaram o Band Aid Covers the Bullet Hole, Ep com três músicas, duas inéditas e um cover do Radiohead. É interessante notar a parceria da banda com Mark Ryden, artista que trabalhou na criação da arte do álbum Clear Hearts, Grey Flowers de Jack Off Jill. Desde então, o Scarling teve nada mais, nada menos do que dois encartes produzidos por Mark.




O primeiro disco lançado foi o barulhento Sweet Heart Dealer, com sons e vocais contorcidos, lembrando muito o som feito por Jéssicka na sua velha banda. As enormes semelhanças foram rompidas com o grandioso álbum So Long, Scarecrow. Aqui a banda partiu para músicas menos pesadas e com vocais mais leves. Devido aos trabalhos paralelos de Jéssicka e de alguns outros membros, o grupo não lançou nada desde 2005.

Em 2004 a banda foi convidada para tocar no Curiosa Festival, turnê organizada por Robert Smith, sendo que o próprio chegou a descrever o som do Scarling como sombrio, caótico e maravilhoso. Enquanto esperamos por mais músicas, resta desfrutar das poucas existentes até o momento. Seguindo minha recomendação, você encontrará na ordem: Band Aid Covers The Bullet Hole, City Noise, Caribou and Cake, Like a Killer, Manorexic, Bummer, Black Horse Riding Star e H/C.



Ouvir Scarling é para mim, voltar ao ano de 2008, época na qual eu era apenas uma adolescente sonhadora. Espero que curtam e que também procurem saber mais sobre Jack Off Jill, vale muito a pena.

Inga kommentarer:

Skicka en kommentar

“There is always a lighthouse, there’s always a man, there’s always a city” — 10 anos de BioShock Infinite

Em BioShock Infinite, saímos da cidade submersa de Rapture e subimos aos céus até a cidade flutuante de Columbia. Há uma década estava sen...