torsdag, augusti 26

Victorian Picnic

Começo essa minha postagem de hoje com a seguinte pergunta: O que seria do mundo sem as diferenças culturais e subculturais?

Seria um mundo sem riqueza, sem nada de fantástico ou excêntrico, sem aquela beleza especial de algo que se destaca em relação às demais. Claro que o mundo não é muito diferente disso, pois vivemos em sociedade e precisamos seguir certos padrões para sermos aceitos. Porém, há grupos de pessoas que não se importam tanto com esses padrões e conseguem tanto enxergar quanto ir além dessa coisa conhecida como “normal”, mas que eu sempre preferi chamar de comum. Se você andou lendo meu blog já deve ter notado que as coisas sobre as quais eu falo aqui não são lá muito conhecidas ou aceitas dentro do senso comum. Por mais que muita gente que visita o blog ache legal muitas das coisas que eu posto há também um número enorme de gente que acha bizarro. É claro que existe a questão do gosto, mas é preciso saber diferenciar gosto de preconceito. Eu simplesmente não consigo entender o problema que as pessoas ditas “normais” têm para aceitar coisas diferentes. Qual é a diferença entre uma pessoa que veste uma roupa azul e uma que veste amarelo? Será que isso muda o que elas são? Será que a que veste azul é de alguma forma melhor do que a que veste amarelo? Reflitam.

Estou trazendo aqui novamente algumas fotos da Viona, que para quem não sabe, é uma fotografa/estilista/modelo alternativa (gótica, para ser mais exata) que faz um trabalho maravilhoso e encantador. Já falei sobre ela aqui no meu blog e podem ter certeza que essa não será a última vez.  As fotos não são atuais, mas isso é o de menos. Selecionei as melhores no meu ponto de vista e espero que gostem. Acho que essa galeria seria um ótimo começo para expandir o senso de criatividade e estilo de algumas pessoas que têm a mente fechada demais para o meu gosto. De qualquer forma, deixo aqui o link para quem quiser visitar a galeria completa: Clique aqui.

















måndag, augusti 23

Nickelback



Ah sim! Quem me conhece sabe muito bem que eu não poderia de forma alguma me abster de falar sobre essa banda no meu blog, pois se isso acontecesse eu simplesmente não estaria sendo eu mesma! É por esse motivo que reservei um cantinho bem grande no Polka Dot a fim de falar de uma das bandas que eu mais gosto: Nickelback.

O Nickelback é uma banda canadense formada em 1995 por Chad Kroeger, Mike Kroeger, Ryan Peake E Brandon Kroeger (nossa quanto Kroeger). É tido por muitos como uma banda de Hard Rock, apesar de que na minha opinião o Hard só entra nos primeiros álbuns da banda e felizmente em algumas músicas mais atuais. Eles são realmente bem famosos e é meio difícil você não ter ouvido pelo menos umas 5 músicas deles.

Bom, posso começar dizendo que o Nickelback é uma das bandas das quais eu sou fã de longa data. Eu era uma criança quando ouvia algumas canções deles tocando nas rádios. Naquela época é claro que eu não prestava a devida atenção, pois ainda não havia chegado à fase na qual começamos a ganhar um interesse forte por música. Infelizmente não me recordo quantos anos eu tinha exatamente, mas devia ser uns doze ou treze, tendo em vista que as canções que eu ouvia eram as clássicas How You Remind Me e Someday, lançadas respectivamente em 2001 e 2003. Algum tempo depois, comecei a dar mais atenção para música e a primeira deles da qual virei fã foi a How You Remind Me.

Aos quinze eu já paquerava mais algumas canções, entre elas posso citar a Photograph, que vivia tocando nas rádios. Mas ainda assim, era só aquela coisa de ouvir nas rádios e apreciar somente quando tocava. Foi no final de 2006 que eu comecei de fato a baixar músicas da banda, uma atrás da outra e, me viciar em absolutamente todas elas.

Posso dizer que Nickelback marcou duas fases importantes da minha vida: primeiro, em meados de 2004/2005 quando eu comecei a me interessar por Rock e a ficar super obcecada por um certo jogo sobre o qual eu fiz um post tão grande aqui no meu blog que uma amiga minha até chegou a chamar de bíblia. (Caso seja a primeira vez que está visitando o blog e não saiba do qual post estou falando, clique aqui.). Bem, essa fase ficou bem marcada por que foi uma época muito boa na minha vida, eu era uma criança sonhadora e vivia em um mundo imaginário cheio de patrulhas de guardinhas verdes de um olho só atirando para todos os lados em ilhas maravilhosas (...) Enfim, esse jogo realmente marcou na minha vida, e como eu ouvia uma música do Nickelback nessa época, é claro que eu acabei relacionando as coisas.

Além disso, foi o Nickelback a primeira banda de rock que eu gostei de verdade. Não só de Rock, mas foi a primeiríssima banda que me conquistou de verdade, que eu ouvia várias músicas e não deixava de gostar de nenhuma e pensava: Puxa essa banda só tem música boa! Mas como ia dizendo, foi a primeira banda de rock que eu gostei pra valer, que abriu portas para que eu fosse de vez pra esse estilo. Porém, Nickelback marcou mais ainda (muito mais) na segunda fase importante. Em 2006/2007 quando eu já era uma adolescente adoradora de bandas de rock e continuava viciada naquele jogo (essa história de novo?), só que nessa vez por que eu tinha conhecido outras pessoas que também jogavam, pessoas do mundo todo e me divertia conversando com um pessoal diferente, em uma língua diferente, algo que sempre adorei!

Então, como eu havia dito foi no final de 2006 que comecei a baixar mais músicas e conhecer a banda mais a fundo, saindo daquela coisa de ouvir só as que tocavam nas rádios. Baixei tanta mais tanta música deles que até perdi a conta de quantas, mas é impossível esquecer as que mais se destacavam, pois eu ouvia diariamente e praticamente o dia todo. Mas a listagem das minhas preferidas vai ficar pro final do post (apenas para não quebrar a tradição).

Em termos de discografia, eles até que tem uma bem extensa. O primeiro álbum da banda “Curb” foi lançado em 1996 e é, na minha opinião, um dos melhores trabalhos. Pra quem quiser ouvir de fato uma fase mais Hard Rock deles, eu recomendo que comece ou pelo Curb, ou pelo The State, do qual falarei a seguir. Em relação ao Curb, aproveito para dar ênfase ás faixas Pusher e Fly. Posso descrever esse álbum em poucas palavras: fase na qual eles ainda não faziam baladas.



Em 2000 foi lançado o “The State”, segundo álbum da banda e também de longe um dos melhores, até melhor do que o anterior. Este álbum, ao contrario do outro, rendeu vários singles. Assim que foi lançado, estourou nas rádios com Breathe, Old Enough e Leader of Man. O único ponto que eu quero esclarecer é que nessa fase os singles não soavam nem de longe tão comerciais quanto os de hoje soam, podem não gostar do que estou falando, mas é a realidade. É aí que agente vê que pra fazer sucesso, uma banda não tem que necessariamente fazer um som grudento para agradar as massas, mas infelizmente é isso o que vem acontecendo com muitas bandas hoje em dia. Mas enfim, esse é outro álbum que eu recomendo tanto quanto o Curb. 



O terceiro álbum de estúdio foi o aclamado “Silver Side Up” (2001), que foi o que fez a banda estourar pelo mundo todo de vez. A música que abriu as portas para o sucesso foi How You Remind Me, que é famosíssima. Depois dela, temos outros belíssimos singles, Too Bad e Never Again, ambas com um peso maravilhoso. 



O álbum “The Long Road” (2003), também é um dos que eu mais gosto! Nele estão contidas grande parte das músicas que eu tinha viciado lá em 2006 e 2007. É dele a música Someday, que foi a segunda canção que eu ouvi da banda. Esse álbum é bem ao estilo Nickelback que eu conheci: animado e pesado na medida certa. 



Em 2005, chega a vez do álbum que mais rendeu para eles: “All The Right Reasons”. As canções deste álbum são definitivamente impossíveis de não serem conhecidas, pois cada um dos singles tocou incessantemente nas rádios por um longo tempo. São desse álbum as famosas canções: Photograph, a melosa Far Away (que faz todas as mocinhas que nem curtem rock suspirar), Savin’Me e If Everyone Cared. Não vou dizer que eu não goste dessas mais comerciais. Muito pelo contrario, a letra e a melodia da Photograph são lindas! Agora não posso negar que prefiro o peso de Fight For The All Wrong Reasons. 



Agora cheguei a um momento delicado. Não importa o quão fã da banda eu seja, nada vai me fazer mudar de opinião sobre o desgosto que eu tive com o último álbum lançado pela banda em 2009: “Dark Horse”. Vai ser estúpido se eu me fazer dizendo que é apenas pela quantidade exagerada de músicas com refrão extremamente grudento, até por que eles já tinham várias músicas nesse estilo nos álbuns anteriores, agora, esse álbum aí sim me decepcionou e MUITO. Eu realmente esperava mais deles, mas até as músicas com mais peso ficaram baladas demais pro meu gosto. Preciso confessar que o Dark Horse é o único álbum do Nickelback que eu não tenho interesse algum em comprar. Lógico que essa é a minha opinião, muita gente por aí amou o álbum e até diz ser o melhor, o que para mim é uma blasfêmia. Mas enfim, só posso esperar que eles melhorem e voltem às raízes.

Além de todos esses álbuns maravilhosos (com exceção do último, sobre o qual eu faço questão de deixar claro o meu desgosto), eles já participaram de diversas trilhas sonoras. Uma música que gosto muito é a do tema do filme O Homem Aranha, a música Hero. Outra muito boa é a Slow Motion, que entrou para a trilha sonora do The Punisher. O Chad Kroeger também já gravou duas canções com o guitarrista Santana.

E finalmente, para terminar esse artigo, deixo aqui minha recomendação, para que os que já conhecem a banda não fiquem conhecendo só as músicas que tocam por aí, mas que vão mais a fundo. É uma grande lista: Fight For All The Wrong Reasons, Pusher, Side of a Bullet, One Last Run, Breath, Old Enough, Fly, Animals, Slow Motion, Hero, Next Contestant.

lördag, augusti 21

The Mission U.K.

Hello There! (It's British Man!)


Hoje reservei um tempinho para descontrair e falar sobre uma das bandas mais legais da cena gótica na minha opinião. Até agora eu só havia postado aqui sobre bandas com visual bonitinho e som fofinho, então por que não postar algo diferente e que também tenha um bom conteúdo? E se tem algo que essa banda tem, esse algo é conteúdo.

Só quero deixar claro uma coisa: eu não sou nenhuma expert em termos de música, e por isso não fico falando aos quatro ventos sobre isso para parecer que entendo. Mas como esse é o meu blog e o espacinho onde eu tenho o direito de falar sobre o que eu quiser, simplesmente não posso deixar de fora uma banda que tenha tanto destaque para mim. Até por que todo mundo sabe que não é necessário ser formado ou entender profundamente sobre determinado assunto para ter opinião própria, gostar ou desgostar desse assunto, acreditar ou não, ou simplesmente falar sobre ele e expor opiniões. Está claro? Então vamos lá:

O The Mission UK foi uma banda de Goth Rock formada em Leeds, Inglaterra nos anos 80. A banda foi formada por Wayne Hussey e Craig Adams (ambos ex-Sisters of Mercy, outra grande banda). Aí vocês vão me falar: “ah, é apenas mais uma das bandas que surgiram nos anos 80”, e eu digo que sim, o The Mission é apenas mais uma das bandas que surgiram nos anos 80 e que encantou quem viveu aquela época e continua encantando até hoje os que nasceram no final da década de oitenta (o/) e que continuará encantando as próximas gerações.

No começo o som dos caras era bem característico daquela época, mas ao longo da carreira foi ficando mais moderno, sem perder a qualidade. Não é um rock pesado nem muito lento. Eu diria que é tranqüilo e tem uma melodia boa. É uma dessas bandas que conseguem transmitir um sentimento profundo, as letras têm conteúdo, ao contrario de muitas bandas por aí que fazem letras sem nexo algum. O The Mission combina letras lindas com melodias marcantes que fazem jus aquilo que é cantado. Ainda temos a maravilhosa voz de Wayne Hussey para dar vida aos versos e expressar o que está sendo passado com a música.

O álbum de estréia deles é o “God's Own Medicine” (1986), que é inclusive um dos meus álbuns preferidos. Nele estão algumas das músicas que mais aprecio da banda, tais como Bridges Burning, Stay With Me (que foi o primeiro single deles) e Blood Brothers. Os outros singles desse álbum foram Wasteland e Severina. Já o segundo álbum intitulado “The First Chapter” (1987), traz a música que eu mais amo da banda: Over The Hills and Far Away! Infelizmente (e incompreensivelmente) essa música não virou um single, mas mesmo assim, canções como Serpents Kiss e Garden of Delight fizeram bastante sucesso.

Bom, vários álbuns foram lançados nos próximos anos e consequentemente, muitos singles, entre os quais eu posso citar Tower of Strength, Beyond the Pale, Butterfly on a Wheel (clássica) e Deliverance, que também é uma das minhas preferidas da banda. Não posso deixar de comentar sobre o maravilhoso cover que eles fizeram da música Never Let Me Down Again do Depeche Mode. Os fãs de Depeche Mode podem querer me matar, mas não posso negar que prefiro a versão na voz de Wayne Hussey.

Bom, infelizmente para os fãs da banda, depois dos longos 22 anos de carreira, o The Mission chegou ao fim. O último álbum deles foi o God Is A Bullet, e foi lançado em 2007. Depois disso a banda fez alguns shows para se despedir do publico de uma forma adequada e agora Wayne Hussey segue carreira solo. Fiquei sabendo recentemente que ele está morando no Brasil, lol. É uma ótima oportunidade para nós que não moramos em São Paulo ou Rio de Janeiro termos a oportunidade de assistir um show dele.

Então é isso, acho que The Mission UK é uma banda que realmente vale a pena conhecer, por isso vou deixar aqui a minha recomendação de sempre das músicas que eu mais aprecio: Over The Hills and Far Away, Deliverance, Bridges Burning, Blood Brothers, Absolution, Shine Like The Stars e Stay With Me.

“There is always a lighthouse, there’s always a man, there’s always a city” — 10 anos de BioShock Infinite

Em BioShock Infinite, saímos da cidade submersa de Rapture e subimos aos céus até a cidade flutuante de Columbia. Há uma década estava sen...