Ah sim! Quem me conhece sabe muito bem que eu não poderia de forma alguma me abster de falar sobre essa banda no meu blog, pois se isso acontecesse eu simplesmente não estaria sendo eu mesma! É por esse motivo que reservei um cantinho bem grande no Polka Dot a fim de falar de uma das bandas que eu mais gosto: Nickelback.
O Nickelback é uma banda canadense formada em 1995 por Chad Kroeger, Mike Kroeger, Ryan Peake E Brandon Kroeger (nossa quanto Kroeger). É tido por muitos como uma banda de Hard Rock, apesar de que na minha opinião o Hard só entra nos primeiros álbuns da banda e felizmente em algumas músicas mais atuais. Eles são realmente bem famosos e é meio difícil você não ter ouvido pelo menos umas 5 músicas deles.
Bom, posso começar dizendo que o Nickelback é uma das bandas das quais eu sou fã de longa data. Eu era uma criança quando ouvia algumas canções deles tocando nas rádios. Naquela época é claro que eu não prestava a devida atenção, pois ainda não havia chegado à fase na qual começamos a ganhar um interesse forte por música. Infelizmente não me recordo quantos anos eu tinha exatamente, mas devia ser uns doze ou treze, tendo em vista que as canções que eu ouvia eram as clássicas How You Remind Me e Someday, lançadas respectivamente em 2001 e 2003. Algum tempo depois, comecei a dar mais atenção para música e a primeira deles da qual virei fã foi a How You Remind Me.
Aos quinze eu já paquerava mais algumas canções, entre elas posso citar a Photograph, que vivia tocando nas rádios. Mas ainda assim, era só aquela coisa de ouvir nas rádios e apreciar somente quando tocava. Foi no final de 2006 que eu comecei de fato a baixar músicas da banda, uma atrás da outra e, me viciar em absolutamente todas elas.
Posso dizer que Nickelback marcou duas fases importantes da minha vida: primeiro, em meados de 2004/2005 quando eu comecei a me interessar por Rock e a ficar super obcecada por um certo jogo sobre o qual eu fiz um post tão grande aqui no meu blog que uma amiga minha até chegou a chamar de bíblia. (Caso seja a primeira vez que está visitando o blog e não saiba do qual post estou falando, clique
aqui.). Bem, essa fase ficou bem marcada por que foi uma época muito boa na minha vida, eu era uma criança sonhadora e vivia em um mundo imaginário cheio de patrulhas de guardinhas verdes de um olho só atirando para todos os lados em ilhas maravilhosas (...) Enfim, esse jogo realmente marcou na minha vida, e como eu ouvia uma música do Nickelback nessa época, é claro que eu acabei relacionando as coisas.
Além disso, foi o Nickelback a primeira banda de rock que eu gostei de verdade. Não só de Rock, mas foi a primeiríssima banda que me conquistou de verdade, que eu ouvia várias músicas e não deixava de gostar de nenhuma e pensava: Puxa essa banda só tem música boa! Mas como ia dizendo, foi a primeira banda de rock que eu gostei pra valer, que abriu portas para que eu fosse de vez pra esse estilo. Porém, Nickelback marcou mais ainda (muito mais) na segunda fase importante. Em 2006/2007 quando eu já era uma adolescente adoradora de bandas de rock e continuava viciada naquele jogo (essa história de novo?), só que nessa vez por que eu tinha conhecido outras pessoas que também jogavam, pessoas do mundo todo e me divertia conversando com um pessoal diferente, em uma língua diferente, algo que sempre adorei!
Então, como eu havia dito foi no final de 2006 que comecei a baixar mais músicas e conhecer a banda mais a fundo, saindo daquela coisa de ouvir só as que tocavam nas rádios. Baixei tanta mais tanta música deles que até perdi a conta de quantas, mas é impossível esquecer as que mais se destacavam, pois eu ouvia diariamente e praticamente o dia todo. Mas a listagem das minhas preferidas vai ficar pro final do post (apenas para não quebrar a tradição).
Em termos de discografia, eles até que tem uma bem extensa. O primeiro álbum da banda “Curb” foi lançado em 1996 e é, na minha opinião, um dos melhores trabalhos. Pra quem quiser ouvir de fato uma fase mais Hard Rock deles, eu recomendo que comece ou pelo Curb, ou pelo The State, do qual falarei a seguir. Em relação ao Curb, aproveito para dar ênfase ás faixas Pusher e Fly. Posso descrever esse álbum em poucas palavras: fase na qual eles ainda não faziam baladas.
Em 2000 foi lançado o “The State”, segundo álbum da banda e também de longe um dos melhores, até melhor do que o anterior. Este álbum, ao contrario do outro, rendeu vários singles. Assim que foi lançado, estourou nas rádios com Breathe, Old Enough e Leader of Man. O único ponto que eu quero esclarecer é que nessa fase os singles não soavam nem de longe tão comerciais quanto os de hoje soam, podem não gostar do que estou falando, mas é a realidade. É aí que agente vê que pra fazer sucesso, uma banda não tem que necessariamente fazer um som grudento para agradar as massas, mas infelizmente é isso o que vem acontecendo com muitas bandas hoje em dia. Mas enfim, esse é outro álbum que eu recomendo tanto quanto o Curb.
O terceiro álbum de estúdio foi o aclamado “Silver Side Up” (2001), que foi o que fez a banda estourar pelo mundo todo de vez. A música que abriu as portas para o sucesso foi How You Remind Me, que é famosíssima. Depois dela, temos outros belíssimos singles, Too Bad e Never Again, ambas com um peso maravilhoso.
O álbum “The Long Road” (2003), também é um dos que eu mais gosto! Nele estão contidas grande parte das músicas que eu tinha viciado lá em 2006 e 2007. É dele a música Someday, que foi a segunda canção que eu ouvi da banda. Esse álbum é bem ao estilo Nickelback que eu conheci: animado e pesado na medida certa.
Em 2005, chega a vez do álbum que mais rendeu para eles: “All The Right Reasons”. As canções deste álbum são definitivamente impossíveis de não serem conhecidas, pois cada um dos singles tocou incessantemente nas rádios por um longo tempo. São desse álbum as famosas canções: Photograph, a melosa Far Away (que faz todas as mocinhas que nem curtem rock suspirar), Savin’Me e If Everyone Cared. Não vou dizer que eu não goste dessas mais comerciais. Muito pelo contrario, a letra e a melodia da Photograph são lindas! Agora não posso negar que prefiro o peso de Fight For The All Wrong Reasons.
Agora cheguei a um momento delicado. Não importa o quão fã da banda eu seja, nada vai me fazer mudar de opinião sobre o desgosto que eu tive com o último álbum lançado pela banda em 2009: “Dark Horse”. Vai ser estúpido se eu me fazer dizendo que é apenas pela quantidade exagerada de músicas com refrão extremamente grudento, até por que eles já tinham várias músicas nesse estilo nos álbuns anteriores, agora, esse álbum aí sim me decepcionou e MUITO. Eu realmente esperava mais deles, mas até as músicas com mais peso ficaram baladas demais pro meu gosto. Preciso confessar que o Dark Horse é o único álbum do Nickelback que eu não tenho interesse algum em comprar. Lógico que essa é a minha opinião, muita gente por aí amou o álbum e até diz ser o melhor, o que para mim é uma blasfêmia. Mas enfim, só posso esperar que eles melhorem e voltem às raízes.
Além de todos esses álbuns maravilhosos (com exceção do último, sobre o qual eu faço questão de deixar claro o meu desgosto), eles já participaram de diversas trilhas sonoras. Uma música que gosto muito é a do tema do filme O Homem Aranha, a música Hero. Outra muito boa é a Slow Motion, que entrou para a trilha sonora do The Punisher. O Chad Kroeger também já gravou duas canções com o guitarrista Santana.
E finalmente, para terminar esse artigo, deixo aqui minha recomendação, para que os que já conhecem a banda não fiquem conhecendo só as músicas que tocam por aí, mas que vão mais a fundo. É uma grande lista: Fight For All The Wrong Reasons, Pusher, Side of a Bullet, One Last Run, Breath, Old Enough, Fly, Animals, Slow Motion, Hero, Next Contestant.